12 de fevereiro de 2009


Quero retirar do peito o sonho que desfiz na tentativa de trazer o vazio para o meu corpo ainda quente .
Quero arrancar de mim a vontade de juntar os olhos com as mãos que me agarram no coração.
Quero-te!
Quero-me!
E sem saber onde me encontro, perco-me nos anseios e nas palavras que nunca te escrevi.
Sou calculista e cínica na paixão que te tenho, sou verbos de acções que não cometo e versos silenciosos que escrevo nas madrugadas em que vivo sem um corpo ao meu lado.
Não te procuro porque sei onde te encontrar, estás perto e estás longe.
Estás onde eu quero que estejas, guardado, guardado para uma outra ocasião que não esta.
Estou viva na loucura que traço na pele, estou viva no toque que não sei como desvendar, estou viva nestas palavras que proclamo em voz alta sem medo de ferir os ouvidos com aquilo que tantas vezes já admiti sentir.

1 lógica(s):

PEdro disse...

Lembrei-me da primeira frase do refrão de uma música, sem saber que as restantes teriam tanto sentido!..

"Love won't wait
Forever and a day
Love must live in the here and now
Don't ask me how I know"

Não deixes "se"s para trás!

Beijinhos