Não temas meu amor, não temas estas palavras soltas que te escrevo neste dia de sol chuvoso.
Oiçamos a voz do povo num café de uma rua de Lisboa e brindemos aos dias que passam depressa e aqueles que esperamos ter guardados nas prosas que nos escrevemos.
Não temas o frio nem mesmo o calor que te invade quando no escuro das noites nos encontramos perdidos.
Faz de conta, meu amor, faz de conta que não sabes que nos somos proibidos.
Nas músicas que escolhemos conquistámos palcos sem dono e batem palmas os que connosco brindam a esses dias fugidíos.
Não fujas, meu amor, não fujas às mãos dos que nos querem plantar na terra. Não fujas ao tempo nem à pele rasgada. É inevitável dormirmos sobre o chão, cruzarmos o peito e darmos aos ventos o nosso corpo queimado e feito em pó.
1 lógica(s):
...é inevitável.
Bjinho*
Sofia
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